Que… Quando
o vento entra pela janela,
traz nas
asas partículas de fino fio.
Entrelaçadas
as pérolas de um rosário;
Coloridas, e
até as velas de uma caravela.
Traz dos trigais
ao longe subtil silêncio.
Em que
adivinho o teu rosto e uma aguarela.
Pintada em
tons de azul! Tão simples e bela.
Nos traços
redescubro o mistério…
Que é a alma
de Poeta. Por vezes as palavras,
são sorrisos
de criança, ou então borboleta.
Esvoaçam na memória
igual a cometa.
Ou são
rendas e brocados, sedas bordadas,
com as quais
a imaginação se enfeita.
Eu sei… A alquimia
pode ser perfeita!
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